Durante o segundo semestre de 2015, buscamos conhecer um pouco mais sobre a embaúva, uma árvore que foi objeto de estudo de um grande pesquisador que viveu ha muito tempo na nossa região, Fritz Müller. Para a nossa pesquisa, resolvemos entrevistar os moradores do entorno escolar dentre tres gerações diferentes: 10 - 16 anos; 25 - 49 anos; 50 anos ou mais, com um questionário contendo perguntas sobre a utilidade, importância e características da embaúva. Nossa hipótese é que as pessoas com mais idade, possuiriam mais conhecimento acerca desta árvore tão comum em nossa região. Realizamos também uma saída de campo em uma propriedade com muita vegetação para observar a árvore e suas características, para isso montamos uma parcela de 10x30m, contamos as embaúvas presentes, além de medir sua altura, CAP (circunferência altura peito), e observar a presença de animais interagindo com a planta. Depois de muita pesquisa bibliográfica, aula com uma professora de botânica da FURB e observação da árvore em campo, obtivemos muito mais conhecimento sobre a embaúva, sobre sua relação simbiótica com as formigas, sobre suas folhas e frutos servirem de alimento para vários animais, sobre sua ocorrência em áreas com muita incidência de luz, caracterizando-a como uma árvore pioneira etc. Tabulando os nossos resultados sobre a entrevista com os moradores, percebemos que nossa hipótese se confirma, as pessoas com mais idade, conhecem mais a embaúva, suas características utilidade e importância. Depois da nossa pesquisa concluída, apresentamos nossos resultados juntamente com outros clubes de ciência na escola Machado de Assis onde o clube de ciências Fritz Müller completava 25 anos, dessa forma, pudemos trocar conhecimentos e apresentar a embaúva às novas gerações.