História!

O Clube de Ciências Aventureiros do Conhecimento é um grupo de Pibidianos da FURB, um Professor de Ciências e muitas crianças com um interesse em comum: vontade de conhecer cada vez mais sobre o mundo que nos cerca! Nosso clube faz reuniões toda semana para estudarmos a ciência de uma maneira diferente, divertida e interessante,
somos da Escola Básica Municipal Professor João
Joaquim Fronza do município de Blumenau - SC!

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Relatos da visita do Clube de Ciências Aventureiros do Conhecimento ao CEI EmÍlia PIsque no dia 09/06/2015



“Galera, galera, uma palavra que resuma o dia de hoje?”
“Perfeito, maravilhoso...Explêndido!”


Fomos recebidos com os grunhidos de 2 tiranossauros Rex enfurecidos com quase um metro de altura e nenhuma vergonha. Alguns minutos antes estávamos inseguros sobre o que aconteceria no CEI Emília Pysque. Será que eles vão nos entender? O que vamos fazer lá? E alguns clubista nos deixaram mais preocupados com alguns comentários. Por que não vamos ao Shopping? O que vamos fazer La?
Ao chegarmos ao CEI, nos deparamos com um barranco, isso mesmo, um barranco de barro cor de laranja forte, de mais ou menos uns três metros de altura. Mas mesmo com uma escada pendurada e uma “vala” que lembrava muito um escorregador, nossa mente não viu ali a grande possibilidade de diversão que as pessoas que trabalham naquele lugar viram. Até comentamos em nossa reunião o quão incrível a ideia daquele lugar, onde a maioria das pessoas pensaria logo em retirar para construir algo mais “belo”, porém, depois que os clubistas começaram a brincar, vimos ali a real beleza do lugar e para as crianças aquele é sem dúvida um lugar lindo!
           
         O Barranco

O barranco do Cei é um lugar muito especial, cartão de boas vindas convidando todos a muitas aventuras, gargalhadas e bunda suja. “Minha mãe vai me matar...!” exclamaram alguns clubistas, que assim que a Maristela deu permissão para escalarem o barranco, já correram para escalar e escorregar por ele. Nos também pensamos, que os pais poderiam não gostar, mas como privar eles deste momento de descoberta, desafio, diversão, conquista e manifestação pura de ser crianças? (Maristela com toques nossos, hehe). Todos que estavam
lá puderam ver tamanha felicidade estampada no rosto de cada criança, que subia pela escada e descia escorregando pelo barranco, sujando completamente suas roupas, entretanto se divertindo como nunca.

Bárbara, Rodrigo e Otávio na árvore

Quando subimos em outra área, onde vivem os coelhos e galinhas soltos, alguns clubistas já foram logo subindo nas árvores, não nos lembramos muito bem como ocorreu, mas de repente o Bruno estava querendo subir nas árvores também, então todos pararam para admirar, enquanto o Nando subia e ao mesmo tempo dava as coordenadas para ele subir, até quase o topo da árvore. “Há outras árvores mais altas?” perguntou Bruno “Quero subir em todas elas”. Na mesma hora perguntamos se ele nunca tinha subido em uma árvore, pois vimos sua alegria ao chegar quase no topo da árvore, e ele respondeu que apenas uma vez, e a pouca altura, em um pé de caramôla. Para nós subir em árvores na infância era algo muito comum, brincadeira típica entre amigos e não pensamos que para o Bruno, essa seria uma brincadeira um pouco mais difícil de ser realizada, mas não impossível, como pudemos observar.

Bruno na Árvore

Algo muito interessante foi o Cristian fotografando tudo e todos. Queria registrar o que estava acontecendo.
O parquinho é uma necessidade, todos foram pra lá. Logo já não se sabia mais quem era do Clube, do CEI, quem era professor, quem era criança. Todos eram crianças misturadas se entregando a brincadeira. E enquanto isto, intensos sobrevoos de enormes aviões de papel.
Lembrei, foi muito legal, “senti naquele momento o valor do companheirismo!” Ver eles vibrando no parquinho, querendo brincar pra sempre, a diretora tentando nos chamar umas 1000 vezes e ninguém conseguia sair de lá. Fomos captados pela energia do lugar.
Tudo naquele ambiente era diferente as paredes, os espaços, as texturas (grama, terra, pedras grandes e pequenas, argila, cavacos de madeira), as idades dos estudantes, a presença de animais na escola. Há valores especiais nesse lugar, crianças de poucos anos que decidem e constroem elas próprias com suas mãos uma casa sob as árvores é uma delas. Ter subido por uma escada de pneus e descido pelo barranco, não foram decisões ao acaso.
Retornando ao parque à reação foi a mesma de pouco antes quando tinham chegado no parque pela primeira vez. Balanço, tirolesa, escorregador, trepa- trepa, escada de corda, cavalo de mola, um carrinho pra ser puxado com 3 rodas, tudo parecia novo e excitante, mesmo que fosse algo conhecido.
E a Fiama pergunta a um menino “Você pode trazer brincadeira de casa todo dia?” “Ah, eu trazo!” respondeu o garoto. Ao que a Maristela entra na conversa dizendo que a criança tem uma relação simbiótica com o brinquedo, eles devem estar sempre juntos, não sendo necessário ter um “dia do brinquedo” como é comum, pois criança deve sempre brincar, ou seja, para isto deve sempre ter brinquedos por perto.

Criança sendo criança

As crianças clubistas apresentaram as crianças do CEI Emília Piske a experiência maluca com um vulcão em erupção de tinta, vinagre e fermento. Nham, nham, disse uma criança ao se aproximar do vulcão e poder mexer na mistura em seu interior, pedindo sempre para fazer a reação, de novo, de novo, de novo...

O vulcão

“Que horas são, será? Acho que o sol está se pondo! Por que Bruno? Sim, o sol está batendo na minha cara.” Falou isto balançando e gesticulando com a cabeça.
“Será que não inventaram uma máquina se ser criança de novo?” Mas tu és criança!
Na semana seguinte, na reunião do Clube de Ciências, quando apresentamos para o direção e coordenação da escola o que vivemos neste dia, houve uma discussão sobre como a maioria das crianças de hoje em dia não brincam mais fora de casa, ficando muitas vezes trancadas dentro de casa na companhia de seus eletrônicos, ao invés de irem para a rua se divertir com os amigos.
“Mas eu queria ser pequeninho pra ficar aqui pra sempre!” Disse Rodrigo.
O tempo parecia ter parado, o celular toca... O motorista anuncia que já estava esperando. Despedimos-nos sem vontade de despedir, mas com imenso prazer de ter vivenciado aqueles momentos. Em nossa mente registrada essa tarde maravilhosa, em nossos corações a expectativa de um retorno breve.
“ Valeu muita a pena os 10 reais que eu gastei!”
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CARTAS PARA OUTROS CLUBISTAS - 02/06/2015
Semana passada tivemos a ideia de escrever cartas para outros clubistas que não participam do nosso clube mas de outro.
Hoje dia 02 de junho de 2015
Demos começo a está ideia e elaboramos cartas com alguns critérios.
Data 
Cumprimento inicial;
Apresentação do clube;
Apresentação do bairro e da escola;
Oque mais gosta no clube e porque;
Oque menos gosta e porque;
O que estamos realizando e o objetivo;
Perguntas aos outros clubistas;
Despedida e assinatura
Na minha opinião esta carta é uma boa forma de contarmos oque acontece no dia a dia do clube e também ouvirmos outras pessoas que não fazem parte do clube mas de outro.

Obrigado e tchau.
Autor do texto: William Ribeiro 7º ano A










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